DIREITO!

Fiz tão bem o meu curso de Direito que, no dia em que me formei, processei a Faculdade, ganhei a causa e recuperei todas as mensalidades que havia pago. (Fred Allen)
Quem decide um caso sem ouvir a outra parte não pode ser considerado justo, ainda que decida com justiça. (Seneca)
Nada mais honroso do que mudar a justiça de sentença, quando lhe mudou a convicção. (Rui Barbosa)

EXERCÍCIOS



segunda-feira, 10 de agosto de 2009

PROVA ADMINISTRAÇÃO - PORTUGUÊS

ADMINISTRAÇÃO
TEXTO I
Brasília, 1º/07/08 (MJ) - “Após a invasão de camelôs nas ruas brasileiras vendendo produtos falsos, agora esse tipo de mercado migra para a Internet, com potencial ofensivo muito maior. Verdadeiras redes estão se estruturando e há vinculação de várias delas com o crime organizado, como o tráfico de drogas e de armamentos”.
A declaração é do presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, Luiz Paulo Barreto, também secretário-executivo do Ministério da Justiça.
Segundo o secretário, o trabalho da Polícia Federal na Operação I-Commerce 2, que teve início nesta terça-feira (1º) é de fundamental importância, para acabar com o problema na raiz, antes que comece a se alastrar. Barreto informou que se trata de uma segunda fase da operação, que começou em 2006, em que a PF deu início à repressão da pirataria na Internet em 13 estados e
no Distrito federal.

“A pessoas, por Download, estão comprando gato por lebre. Nossa ação é positiva, não apenas pelas prisões, mas principalmente pela desarticulação das quadrilhas, numa forte demonstração de que o Governo está atento, para não permitir que a Internet se torne um campo livre de práticas ilícitas”, disse o secretário. “Não há como punir o consumidor, mas devemos educar e alertar para os fins que o dinheiro da pirataria é utilizado, como o narcotráfico”.
Luiz Paulo Barreto informou, ainda, que o a pirataria provoca uma redução de dois milhões de postos de trabalho no mercado formal. O Brasil, de acordo com o secretário, perde, por ano, R$ 30 bilhões em arrecadação de impostos. No mundo, a Interpol (Polícia Internacional) já considera a pirataria o crime do século, movimentando U$ 522 bilhões/ano, bem mais do que o tráfico de
entorpecentes, de U$ 360 bilhões/ano.

(Disponível em: http://www.mj.gov.br, acesso: 16/08/2008)
* Língua Portuguesa *
Questão 1
Pode-se afirmar que o texto I é:
A) lírico.
B) narrativo.
C) figurado.
D) informativo.
E) antitético.
Questão 2
De acordo com o texto I, a Operação I-Commerce 2 objetiva:
A) acabar com a pirataria na Internet.
B) coibir a ação de camelôs nas ruas brasileiras.
C) corrigir os rumos de uma operação anterior.
D) identificar e punir os consumidores de pirataria.
E) dar início à repressão da pirataria em 13 estados e no Distrito federal.
Questão 3
No título, o vocábulo “pirataria” é formado por meio de derivação sufixal. A palavra do texto I, que também se formou por derivação sufixal, é
A) secretário.
B) combate.
C) desarticulação.
D) devemos.
E) narcotráfico.

Questão 4
Em “...o trabalho da Polícia Federal na Operação I-Commerce 2, que teve início nesta terça-feira...”, o vocábulo “que” é um pronome relativo. Outro exemplo no qual o vocábulo “que” possui a mesma classificação gramatical é
A) “Barreto informou que se trata de uma segunda fase da operação..."
B) “...numa forte demonstração de que o governo está atento...”
C) “...para não permitir que a Internet...”
D) “...informou, ainda, que a pirataria provoca uma redução de dois milhões de postos de trabalho...”
E) “...uma segunda fase da operação, que começou em 2006...”
Questão 5
O vocábulo do texto I, cuja acentuação gráfica se justifica pela mesma regra de “ilícitas”, é
A) após.
B) camelôs.
C) século.
D) também.
E) já.
Questão 6
“Luiz Paulo Barreto informou, ainda, que o a pirataria provoca uma redução de dois milhões de postos de trabalho no mercado formal.”
No trecho destacado, “ainda” pode ser substituído, mantendo o mesmo significado da prova original, por
A) porém.
B) apenas.
C) aliás.
D) conquanto.
E) também.
TEXTO II
Trabalho de camelô é fuga da marginalidade, conclui a pesquisa de Raquel Souza da Equipe GD.
A venda ambulante não é trabalho. Essa é a opinião de 38 camelôs de São Paulo. Expulsos ou sequer convidados para o mercado formal, essas pessoas se viram obrigadas a montar uma barraquinha e vender bugigangas nas ruas da cidade. No entanto, creditam à prática apenas um "jeito de ganhar a vida" sem cometer crimes.
"Eles não criam uma identidade de trabalhador como outro profissional qualquer. O trabalho de camelô é encarado como ganha pão e o jeito de distinguir-se daqueles que cometem atos ilícitos para ter dinheiro, apesar da perseguição policial", comenta Francisco José Ramires, que pesquisou o tema entre 1999 e 2001. Os resultados estão em seu trabalho de mestrado, apresentado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
Intitulado "Severinos na metrópole: a negação do trabalho na cidade de São Paulo", a pesquisa conta com depoimentos de camelôs de diversos cantos da cidade – do D. Pedro II, Praça da Sé, Hospital das Clínicas e da rua Teodoro Sampaio.
As histórias de vida variam bastante. Possuem em comum o fato de serem quase na totalidade, nordestinos ou filhos de migrantes.
Os mais velhos (compreenda como aqueles que passaram dos 38 anos) possuem baixa escolarização, em média 4ª série do Ensino Fundamental. Já os jovens concluíram o Ensino Médio e, em alguns casos, fizeram até cursos profissionalizantes e o primeiro ano de faculdade (que foi abandonada por falta de recurso financeiro).
Todos gostariam de trabalhar tendo um patrão – contrariando o mito de que a venda ambulante é uma maneira de ganhar autonomia e maiores dividendos. "Muitos daqueles que sobrevivem graças ao trabalho informal gostariam de voltar ou integrar-se à formalidade. Isso é quase um sonho para muitos".
Ramires explica que a maioria dos ambulantes veio de trabalhos com registro em carteira e, por isso, sabe das "tranqüilidades" que o mercado formal possibilita: previdência social, fundo de garantia, décimo terceiro salário, entre outros.
São pouquíssimos os que ganham mais de R$300 por mês. O pesquisador encontrou alguns que guardam o colchão sob a barraca e que, quando anoitece, dormem embaixo dela.
Em alguns casos, os camelôs pagam a comerciantes e clínicas médicas para guardar seus produtos em seus estabelecimentos. Assim, parte da renda obtida por essas instituições é proveniente do comércio informal. "Essa idéia de que há uma linha divisória entre o
trabalho formal e informal não existe. Ambos fazem parte de um único sistema econômico", finaliza Ramires.
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/sonosso/index.htm, acesso: 16/08/2008, texto adaptado)
Questão 7
A pesquisa feita por Francisco José Ramires, de acordo com o texto II, conclui que
A) as garantias trabalhistas não mais atraem os camelôs.
B) os “severinos” não deveriam migrar para as metrópoles.
C) alguns estabelecimentos da economia formal se beneficiam do comércio informal.
D) o trabalho dos ambulantes deve ser reprimido.
E) muitos camelôs entrevistados se orgulham de sua atividade.
Questão 8
A palavra do texto II, que apresenta valor pejorativo é
A) ambulante.
B) nordestinos.
C) bugiganga
D) patrão.
E) mito.
Questão 9
De acordo com o texto II, a única palavra que NÃO pertence ao campo semântico de “camelô” é
A) Severinos.
B) migrantes.
C) identidade.
D) nordestinos.
E) informal.
Questão 10
No entanto, creditam à prática apenas um "jeito de ganhar a vida" sem cometer crimes. No fragmento do texto II destacado, o emprego das aspas é feito para
A) assinalar o discurso direto do autor.
B) revelar a ironia dos camelôs.
C) indicar referência ao discurso alheio.
D) registrar o uso da linguagem informal.
E) marcar a citação de autor consagrado.
Questão 11
A opção em que o vocábulo destacado em caixa-alta apresenta valor anafórico é
A) “Expulsos OU sequer convidados...”
B) “ESSA é a opinião de 38 camelôs de São Paulo.”
C) “NO ENTANTO, creditam à prática...”
D) “Ramires explica QUE a maioria dos ambulantes...”
E) “...QUANDO anoitece, dormem embaixo dela.”
Questão 12
“Assim, parte da renda obtida por essas instituições é proveniente do comércio informal.”
O fragmento acima poderia ser reescrito, mantendo o mesmo sentido presente no texto II, da seguinte forma:
A) Parte da renda obtida por essas instituições é, pois, proveniente do comércio informal.
B) Contudo, parte da renda obtida por essas instituições é proveniente do comércio informal.
C) Parte da renda obtida por essas instituições é, todavia, proveniente do comércio informal.
D) Embora parte da renda obtida por essas instituições seja proveniente do comércio informal.
E) Se parte da renda obtida por essas instituições for proveniente do comércio informal.


Questão 13
A classe gramatical do vocábulo em caixa-alta está corretamente indicada em:
A) “... a montar uma BARRAQUINHA...” - adjetivo.
B) “... explica QUE a maioria dos ambulantes...” - pronome relativo.
C) “... VENDA ambulante não é trabalho.” - substantivo.
D) “... pagam A comerciantes...” - artigo.
E) “... OU sequer convidados...” - preposição.
Questão 14
O exemplo do texto II, em que aparece uma oração sem sujeito, é
A) “... há uma linha divisória entre o trabalho formal e informal...”
B) “No entanto, creditam à prática apenas um ‘jeito de ganhar a vida’ sem cometer crimes.”
C) “Todos gostariam de trabalhar tendo um patrão...”
D) “Isso é quase um sonho para muitos"
E) “São pouquíssimos os que ganham mais de R$300 por mês.”

2 comentários:

Gi disse...

favor me mandar o gabarito pra eu poder corrigir. grata . meu email
carsaude_mg@hotmail.com

carminha_mg@yahoo.com.br disse...

favor me mandar o gabarito pra eu poder corrigir. grata . meu email
carsaude_mg@hotmail.com

1 de abril de 2010 10:28